Que alegria escrever sobre este livro que é um caminho sem volta: a educação e formação para as relações étnico-raciais na perspectiva do brincar. Existe o reconhecimento em que falamos comumente sobre tal tema a partir de uma condição eurocentrado e marcado por um sentido de brincadeira e infância que a torne universal, e esta publicação atravessa essa visão ao construir não apenas um resgate da cultura africana, é também o reconhecimento de uma narrativa que possibilita transgredir no cotidiano escolar. Um livro brincante que mobiliza novos significados para pensar a brincadeira e discorre a partir do olhar antirracista, resgatando uma história geracional e permitindo que crianças em suas diversidades possam estar juntas em Ubuntu. Ouso até dizer que este livro é a possibilidade de adultos, na condição de professores, formadores, mães e pais, que possam aprender com as suas crianças internas e resgatem aqui o brincar como uma das possibilidades de refletir epistemologicamente [...]