A rede de políticas públicas ultrapassa a colaboração entre setores da administração pública para alçar o patamar de governança que também leva em conta as dinâmicas relacionadas entre a sociedade e o Estado. Para tomar a estruturação de uma rede como caminho de transformação, ela deve ter como cerne valorativo de suas articulações certa coerência de valores entre os engajados em torno da construção das políticas penais como propósito transformativo enquanto horizonte possível. Nesta perspectiva, esta obra instiga a sociedade civil a conhecer e a manejar as narrativas midiáticas, as referências cognitivas que sustentam as práticas penais, o modo de organização das políticas públicas, as estruturas oficiais de participação social e as estratégias de articulação nacional e internacional para promover incidências no funcionamento das políticas penais.