Num misto de piedade, coragem, austeridade, sobriedade, fidelidade, obediência e lealdade, o cavaleiro Iñigo chegou ao Inácio dos EE, nos quais imprimiu esses mesmos valores, e que colocam em sintonia corpo, mente e coração. Tudo é feito para que o vassalo continue servindo Seu único Senhor, a quem serão dirigidas todas as ações. Em tempos de Modernidade, quando a ênfase do viver é colocada sobre o individualismo e o descompromisso, o serviço chega a ser visto como subserviência, quando é vivência e condição de ampliação de si mesmo. Podemos dizer que seguir os passos do peregrino do século XVI trará ao homem comum do século XXI uma grande ajuda para satisfazer a insaciável sede da busca do infinito e de síntese da busca de certezas e esperanças, num constante convívio com a solidão e com a comunhão entre pessoas.