"A imagem que tenho do João, que não conheci pessoalmente, me vem dos relatos da minha avó Líbera, minha mãe Martha, minha tia Santa, da Nesca, minha prima em segundo grau e sua mulher, da Nely, prima em terceiro grau e sua filha, entre outros parentes. Todos eram unânimes em dizer que ele era um homem muito competente, culto, simples e, é lógico, militar de carreira, daí suas andanças pelo Brasil afora, nas várias missões de mapear e demarcar regiões do país como engenheiro geógrafo e topógrafo. Na verdade, eu tinha uma imagem até meio mítica dele, porque as histórias que elas contavam da passagem de um destacamento militar, que ficou acantonado em uma fazenda próxima de Mogi Mirim, na Revolução de 1932, ao qual João pertencia como tenente, povoaram minha mente desde a infância como algo meio romanesco, já que ele conheceu sua futura mulher na ocasião. E a história do salão de costura da minha avó Líbera, que era composto por jovens aprendizes de costura e bordadeiras exímias, (...)