Antes de se tornar a rainha das adolescentes, Meg Cabot começou a carreira de escritora com romances adultos, principalmente livros de ficção histórica. Mas sempre com sua marca registrada: romance e humor. Além de muitas referências atuais. Sim, mesmo em tramas de época, ela consegue inserir, de maneira subjetiva e divertida, o que está acontecendo no mundo pop. Em Retrato do meu coração, ela conta a história de Margarethe Herbert. Quando menina, magricela, alta e desengonçada, era o alvo de brincadeiras e provocações das outras crianças. Em especial do futuro duque de Rawlings. Mas não há nada que o tempo não mude, e com Maggie não foi diferente. Passados cinco anos, a Srta. Herbert não é mais a mesma, e os vestidos que antes ficavam largos agora enfeitam belas curvas. Mas o mais engraçado é que ela não se dá conta disso. O que não quer dizer que todos os outros, inclusive os homens, já não tenham percebido a transformação. Principalmente o conquistador Jeremy Rawlings, que, ao retornar da universidade, descobre que a implicante amiga de infância tornou-se uma linda mulher. E qual não é a surpresa de Maggie ao reparar que o menino para o qual não perdia nenhuma luta subitamente se tornou um homem tão atraente. Em Retrato do meu coração, Meg “Patricia” Cabot encontra Jane Austen, e cria um divertido romance, repleto de intrigas, ciúmes e perigo.