A revolução sexual do nosso tempo é aqui estudada pelo autor, que questiona muitas das interpretações correntes sobre o papel da sexualidade na cultura moderna. Em última instância, é a transformação da intimidade na qual as mulheres exercem o papel mais importante que, para o autor, assegura a possibilidade de uma democratização radical da esfera pessoal. Giddens, sociólogo inglês reconhecido por seus trabalhos em Ciências Políticas, volta-se aqui às questões provocadas pela revolução sexual. O objetivo é definir os contornos da nova configuração da subjetividade que acompanha essa mudança radical na esfera da sexualidade, uma subjetividade pós-edípica e pós-patriarcal cuja plasticidade é fundamental para a construção de uma noção ampliada de democracia.