O Brasil é um campeão no estabelecimento de unidades de conservação, se comparado com a maioria dos outros países. No entanto, comparado a esses mesmos países, o Brasil é um dos que pior as conserva e que menos as aproveita. Os autores equiparam as unidades de conservação à arca de Noé. Nelas se protegem amostras da fauna e da flora, que são patrimônios da nação brasileira. Mas, diferentemente do patriarca Noé que segurou firmemente o timão da barca e conseguiu chegar à terra com sua carga sã e salva, os sucessivos governos brasileiros não sabem aonde ir com as unidades de conservação. Por isso estão à deriva. Neste livro os autores não apenas caracterizam e criticam o fato, mas aportam as sugestões que permitiriam que as áreas protegidas do Brasil passassem a cumprir efetivamente o rol para o qual foram criadas.