Marcos inova, transmutando-se de coletor de histórias em autor de ficção. Como se fosse um fazedor de quebra-cabeças, corta cada história em múltiplos fragmentos e, embaralhando-os, cria novas histórias - as narrativas ficcionais. Mas não é o protótipo que está em pauta nos 'Ecologistas'. Muito pelo contrário, são as múltiplas possibilidades de sentido decorrentes de um ativismo que, por ser essencialmente sem fronteiras, coloca em xeque, também, as fronteiras.