A estabilidade não parece ser uma opção no LGAR. Depois de sete meses, quando as coisas pareciam ter criado alguma ordem para as crianças e os adolescentes, novos acontecimentos vão mudar os planos do grupo. Com Drake morto e Zil e Caine a uma distância razoavelmente segura, eles vão precisar se organizar. Da criação de uma creche a um exército, o conselho da cidade — formado por, entre outros, Astrid, Sam, Howard e Edilio — vem tentando manter a vida o mais próximo possível da normalidade. Coisas cada vez mais estranhas continuam a acontecer, como por exemplo o recém-descoberto poder de Orsay; ou devemos chamá-la de Profetisa? Ela, além de começar a ter visões sobre a vida fora do LGAR, passa a questionar e divulgar ideias que vão gerar ainda mais o caos entre as crianças: será que o Grande Quinze não é uma coisa ruim afinal? E morrer pode ser a solução para sair daquele inferno? Como se tudo isso não bastasse, um boato estranho e medonho começa a provocar medo no grupo. Será que é possível que mortos voltem à vida mesmo neste lugar? No meio de tudo isso, Astrid tenta manter o controle dentro e fora do conselho. Será que vale mentir nessas horas? Quando Caine e Zil resolvem aproveitar a oportunidade e se juntar para destruir de vez a Praia Perdida e as aberrações, todos são obrigados a escolher em quem acreditar, mas, principalmente, a decidir a questão crucial: vale a pena resistir?