Dang Thuy Tram tinha só 24 anos quando, em 1966, partiu rumo ao sul do Vietnã para trabalhar como médica voluntária durante o terrível conflito em seu país. Quatro anos depois, ela foi morta, com um tiro na testa, por soldados norte-americanos durante uma das inúmeras ofensivas à região. Seu diário, escrito ao longo de dois anos, de 1968 a 1970, sobreviveu à guerra pelas mãos de um funcionário do governo dos EUA e permaneceu inédito por quase 40 anos. É esta história de amor incondicional de uma jovem idealista à pátria, à família e à vida que vem à tona agora, em A noite passada sonhei com a paz. Publicado no Vietnã em 2005, o título - prefaciado pela jornalista Frances Fitzgerald, ganhadora do Pulitzer - vendeu mais de 400 mil exemplares, um recorde para o país.