Entender as particularidades de sua vida financeira é tarefa prática e teórica, e demanda interpretações que extrapolam os parâmetros exclusivamente pecuniários. Filosofia Financeira não é autoajuda com receita para ficar rico, tampouco é pura abstração filosófica sobre o vil metal. A Filosofia aqui será o precioso instrumento na compreensão dos fenômenos econômicos, sobretudo para entender a essência do dinheiro e suas influências imediatas no comportamento humano. Dessa forma, as análises aqui presentes são tributárias a pensadores como Aristóteles, Bauman, Serge Latouche, dentre outros. A lógica do consumismo, que engloba as nefastas práticas publicitárias, os veículos de entretenimento, o vazio afetivo, a pressão social de status e o valor imperativo ter pra ser, somada à falta de entendimento do real valor de si, leva o indivíduo a comportamentos terríveis em sua gestão financeira pessoal. O leitor também contará com ferramentas justas, práticas e objetivas para que consiga se orientar melhor financeiramente (mas não só) a partir das reflexões mais profundas sobre si e sobre seu entorno. Trata-se de um livro dialógico, pois convida o leitor a conversar internamente sobre sua relação com o dinheiro. Portanto, o objetivo é abrandar o grau de ansiedade frente às finanças e ampliar o grau de lucidez do leitor permitindo-lhe, em uma leitura didática e clara, a possibilidade de gerir melhor suas contas, ou se quiser chamar de patrimônio, dim-dim, tutu, verba, grana, capital, posses, recursos, herança, fundos, pecúlio, fortuna, poupança, ou o tão recorrentemente exortado: dinheiro mesmo.