Thomas Mann nasceu em Junho de 1875 em Lubeque. No final da adolescência fixou-se em Itália durante algum tempo com o irmão Heinrich, realizou estudos universitários em Munique e faleceu em 1955, na Suíça. A primeira fase da sua actividade literária foi iniciada com "Os Buddenbrook", um romance familiar escrito em parte durante a sua estada italiana e cuja publicação o tornou conhecido. Seguiram-se obras como "Tonio Kröger", "Sua Alteza Real" e "Morte em Veneza" (esta última com tradução nesta editora). Do segundo período da sua actividade destaca-se "A Montanha Mágica", um romance de ideias na tradição centro-europeia, a que se seguiu a tetralogia de "José e os Seus Irmãos". Em 1929, a concessão do prémio Nobel da Literatura alargou a influência de um autor que desde 1922 se afirmava como intransigente defensor da República de Weimar. Adversário do nazismo, Thomas Mann abandonou a Alemanha em 1933, num exílio voluntário que lhe permitiu continuar a denúncia do regime de Hitler. Em 1944, torna-se cidadão norte-americano. No último período da sua criação literária distinguem-se o "Doutor Fausto" e "O Cisne Negro". "As Confissões de Félix Krull", concebido embora antes da I Guerra Mundial, é a sua última obra. Neste romance, parte do qual decorre em Lisboa, Thomas Mann atinge um dos pontos culminantes da sua criação com o personagem Krull, um imaginativo e amável impostor. Thomas Mann faleceu em 1955 na Suíça.