O Fausto deste livro é um novo Fausto, conforme ocorre a cada recriação sua, e o seu Mefisto é o contexto de todo o século XX presente sob múltiplos ângulos nesta obra. Este Fausto, tropical e brasileiro, é um médico, e é ele próprio Fausto e Mefisto, já tendo internalizado a condição do ajudante mágico, mas desta vez não apenas para curar-se a si mesmo, mas para curar os homens. Em sua caracterização própria não deixam de convergir os Faustos anteriores, seja o de Marlowe, que necessita de ajuda para a revanche de ser criatura, o de Goethe, em busca de gozos e de realizações terrenas, o de Thomas Mann, em busca de inspiração para criar obras de arte.