A Organização Mundial de Saúde continua, anualmente, a divulgar os alertas sobre as alterações recomendadas para inúmeros fármacos, principalmente sobre os efeitos adversos que surgem bem depois dos lançamentos no mercado. No ano de 2005 os alertas principais incluíram os seguintes medicamentos: fluorquinolonas 3 varfarina, pergolida, carvedilol, trazodona, rivastigmina, epoetina, ezetimiba, entre outros. Muitos desses alertas dizem respeito à biotransformação que utiliza o isossistema enzimático CYP450. Também tem ocorrido a retirada de alguns fármacos do mercado, quer espontaneamente, pelo laboratório fabricante, quer por imposição da OMS ou do FDA. Outros, porém, retornam. Os autores procuraram sempre incluir o maior número possível dos fármacos pelo nome genérico. Quanto aos produtos comercializados, faz parte do DTG uma gama imensa. Contudo, alguns podem não mais figurar. As mudanças freqüentes dos laboratórios e a introdução no mercado de novas indústrias e muitas fusões fazem esse quadro alterar-se de forma permanente. Assim, muitos produtos podem exibir o nome antigo de um determinado fabricante até que a nova marca se firme. Os genéricos firmaram-se de maneira definitiva. Seu número, hoje, praticamente engloba todas as classes terapêuticas. O DTG não é um bulário e sim um dicionário que é pautado na classe química dos medicamentos. A consulta bibliográfica de atualização abrange bulas originais dos laboratórios em seus países de origem, monografias originais, pesquisa por medline dos trabalhos publicados, compêndios químicos, ANVISA, OMS, FDA, BIAM, Farmacopéia Americana, Denominações Comuns Brasileiras e muito mais. Após o confronto de todos esses estudos, chega-se à confecção da descrição do produto.