A Constituição Sacrosanctum Concilium diz: "Devem os pastores de almas vigiar para que não só se observem, na ação litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, ativa e frutuosamente" (n. 11). Portanto, a liturgia que se inaugura com a reforma conciliar é um caminho que renova os valores das celebrações, naquilo que se refere à formação da assembleia, à composição do repertório litúrgico e à mística cristã. Não se trata de refazer os elementos constitutivos dessas mesmas celebrações, mas dar-lhes uma perspectiva renovada, que eleva o mistério pascal de Cristo em referência à vida dos fiéis. Vida e liturgia se encontram para promover a elevação do espírito humano a Deus e fecundar sua existência, numa constante busca de coerência no caminho de santificação e de transformação do povo de Deus.