O campo das alergias alimentares tardias tem sido considerado mais como uma arte clínica do que uma ciência baseada em achados laboratoriais. Além disso, a tendência do mundo industrial é de tratar os sintomas de forma isolada e sintomática e desviar o foco da investigação dos alimentos que os produzem, postergando a busca das causas primeiras dos sintomas que sejam persistentes, de repetição e que por vezes possam ser a causa de doenças crônicas. Dessa forma existe uma forte tendência de os clínicos convencionais dizerem que, se o mecanismo biológico ou imunológico não é conhecido, então a alergia alimentar não existe. Especialmente se os sintomas dos pacientes não se encaixam nos diagnósticos convencionais do código internacional de doenças. Mas, para cuidar dos portadores de alergias alimentares, é necessária a prática de uma arte que combina a habilidade clínica de coletar todos os sintomas dos pacientes, baseada na experiência e compreensão de bases científicas, resultando (...)