A história parte de uma idéia insólita: uma cidade onde, a cada pessoa, corresponde uma estrela. São estrelas gordas, magras, brilhantes, fraquinhas, louras, pretas, enorme e pequenas. Enfim, o espelho no céu dos habitantes da cidade. Nessa cidade, onde cada vida particular tem o seu correspondente celeste, a teia social também se reflete nas estrelas, tornando visível e brilhante tudo o que entre nós - pobres mortais sem estrelas próprias - é dissimulado e incerto. A alegoria social construída pelo autor enseja o pensamento crítico, o levantamento de dúvidas e o desvendar de cortinas sobre a realidade de nosso conturbado e perturbador mundo moderno.