Neste livro, que faz de um jovem mulato seu protagonista, contrapondo-se às teorias racialistas que surgem no período, aprofundando concepções que pretendem justificar a escravidão e, no Brasil, são usadas para tentar enfraquecer o movimento abolicionista, Aluísio Azevedo recorre ao estigma da mestiçagem, que assola seu personagem, para denunciar a sociedade maranhense da época, e sobretudo o clero, expondo o profundo preconceito racial que impera.