Universo que de certa forma se revela ao longo da leitura, em samplers e imagens: gols, balas, michês, tygres, quintal, cachaça, coturnos, beco, batucada, corvo, berimbau, travestis, nabokov, dj, blow job, cretinos, vampiros, pivetes, caboclos, bêbados, enxadristas, pôquer, buster keaton, taxistas. Imagens estas mescladas e metamorfoseadas na escrita dos oito autores entre sensações, temáticas, subjetividades e formas distintas. As Fomes de formas, título desta antologia, representam uma crise pós-moderna de um século maciçamente bombardeado pelas imagens. Como afinar a escrita e a forma nesta época intensamente visual? É preciso audácia, que não falta a estes oito autores, e instinto. Saber apostar bem, com inteligência e estratégia, como no jogo.