Reúna os seguintes jogadores: uma menina que prefere futebol a balé, uma família fiel a um time que não ganha nunca e um vizinho fanático pelo time rival. Convoque para esse amistoso uma avó bem distraída, um cachorro bom de bola e amigos com gostos muito, mas muito diferentes. Mais do que um time, você terá os ingredientes de uma história superdivertida. Menina também joga futebol acompanha a vida de Laurinha, do nascimento ao aniversário de nove anos. Entre uma data e outra, há o tempo exato para se enfrentar um importante desafio: o que fazer quando os organizadores do Primeiro Campeonato de Futebol do Bairro Esperança proíbem a participação de menina? Este livro desafia preconceitos e concilia diferenças. Cláudia Maria de Vasconcellos, autora do premiado A fome do lobo, entra em campo dessa vez com uma deliciosa e pertinente parábola sobre o poder da amizade e da determinação. É só abrir estas páginas e começar a partida. Cláudia Maria de Vasconcellos nasceu na cidade de São Paulo em 1966. Quando era criança, meninas não costumavam jogar futebol. Mesmo que elas gostassem, tinham poucas oportunidades. Felizmente muita coisa mudou de lá para cá. Tem até Copa do Mundo para times femininos! Se você pensar bem, há poucas centenas de anos, mulheres também não escreviam livros. Encontrar uma escritora era algo bem raro. E hoje, veja só! Cláudia escreve para crianças desde 1994. São vinte anos escrevendo livros e peças teatrais que lhe têm permitido comunicar-se com crianças de várias gerações e ter o reconhecimento da crítica. O seu livro A fome do lobo (Editora Iluminuras) esteve entre os trinta melhores do ano de 2013, selecionados pela Revista Crescer, e foi também escolhido para o acervo da Internationale Jugendbibliothek (IJB), a maior biblioteca de literatura infantil e juvenil do mundo, em Munique, na Alemanha, constando no seleto catálogo internacional White Ravens 2013. Cláudia já recebeu o prêmio Femsa (importante premiação de teatro infantil) como melhor autora, com Assembleia dos bichos (2005) e O tesouro de Balacobaco (2007). Uma história da China, outro texto seu para o teatro infantil, foi premiado no concurso Tatiana Belinky da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, em 2002. E sua peça As roupas do rei recebeu duas distinções - melhor texto e destaque comédia - do Ministério da Cultura, em 2001. Cláudia é também professora de literatura e literatura dramática e, no momento, prepara um curso de filosofia para autores de textos infantis cujo tema será "Ética e a escrita para crianças".