A autora focaliza a seletividade da escola, tomando como foco o papel fundamental da linguagem para o processo de ensino-aprendizagem. A referida seletividade, na obra apresentada, diz respeito aos processos de evasão e repetência. Elisabeth Silveira ressalta que, apesar de todo o esforço pelas reformas educacionais, reformulações curriculares, reestruturação da organização escolar, introdução de novas metodologias, capacitação de professores, as crianças pobres continuam a ser excluídas da escola, agravando o quadro de desigualdades sociais.