Esta autobiografia em tom de diário foi construída a partir de relatos escritos na década de 1940 pelo autor, um expert no renascentismo italiano a quem colecionadores e museus recorriam, na primeira metade do século XX, para atestar a autenticidade de pinturas e esculturas. Além de intelectual, Bernard Berenson também foi um bon vivant que transformou a vila onde morava, nos arredores de Florença, na Itália, em ponto de encontro dos amantes da arte.