A heterogeneidade deste volume espraia-se por diversas veredas: alicerces teóricos, focos centrais de análise, corpos diversos. Tal conjunto concertado de diferenças pode ser lido como efeito metonímico de um deslizamento social buscado pelos dizerese pesquisas do grupo Mulheres em Discurso. Assim, os encontros e as discussões feitos das/ nas/ pelas/ entre as diferenças surgem como condição para a sensibilidade de uma escuta pronta para tentar compreender funcionamentos de naturezas diversas. Assim, não há diálogo impossível, mas mundos (im)possíveis que nos fazem falar, pensar e construir gestos. Na aposta desta dança de materialidades discursivas, esperamos que quem nos leia encontre seu aconchego e, nele, o suficiente para também se inquietar pelo discurso.Mónica G. Zoppi Pantana / Jacob dos Santos Biziak.