No lugar de um campo de batalha, grandes empresas. Em vez de "oficiais sem discernimen­to", entram em cena profissionais despreparados para assumir um cargo. Assim é A arte da guerra - Uma interpretação em 52 idéias brilhantes, lançamento da Editora Globo escrito por Karen McCreadie e traduzido por Renato Marques de Oliveira que simplifica o clássico A Arte da Guerra, do Mestre chinês Sun Tzu. Seguindo 52 ensinamentos da obra milenar do século VI a.C, o lançamento tem o diferencial de levar em consideração a falta de tempo de seu público-alvo: os executivos da vida real. Em vez de os leitores do mundo corporativo tentarem "traduzir" para suas vivências as metáforas teóricas de Sun Tzu, McCreadie propõe, de forma direta e divertida, que as principais estratégias do autor chinês sejam colocadas em prática sem equívocos de interpretação. Não se trata de outra versão comentada das mais de trinta que existem - com várias interpretações diferentes - sobre o clássico originalmente escrito para traçar um panorama de táticas de guerra. O combate, no livro, é outro: o cotidiano nas corporações, e atitudes que podem alavancar ou destruir uma reputação profissional. Fácil de ler e repleto de exemplos, com frases que ilustram o tema de cada capítulo e situações que apontam erros e acertos de grandes empresas, além de idéias para colocar em prática, A arte da guerra - Uma interpretação em 52 idéias brilhantes é voltado para executivos que, além de desejarem ser bem-sucedidos nos negócios e ações de lide­rança, também estejam interessados em aplicar essas regras para outras áreas da vida, como os esportes e os relacionamentos, o que torna a obra atraente para todos os públicos. Da integração de equipes, associadas a exércitos, às tomadas de decisões pelas lideranças, tratadas como "comandantes"ao longo do livro, o leitor poderá se deparar com inúmeras estratégias de guerra para alcançar, chegar ao topo, ou simplesmente manter o sucesso profissional.