Em Poemas italianos , Cecília Meireles constrói um mosaico de versos alicerçado na rica herança histórico-imagética que a Itália legou à humanidade. A autora apresenta não só uma realidade contemplada, mas permite também as diversas possibilidades de reviver cada um desses versos. Somos convidados pela autora a contemplar a beleza e o mistério de recantos da Itália: a sólida grandeza do Coliseu, a encantadora Fontana di Trevi, os impressionantes seres petrificados em Pompeia e tantos outros. Ao mesmo tempo que os poemas de Cecília estão permeados pela presença destes simbólicos cenários remanescentes de um passado distante, ela os recria em toda a sua vivacidade, intuindo como o passado sempre opera subterraneamente no presente.A poeta e ensaísta Mariana Ianelli pontua na apresentação desta edição que “camadas e camadas de tempo compõem a matéria desses ‘poemas italianos’, séculos e séculos de Deus e deuses, madonas, santos, soldados, imperadores, artistas, filósofos, multidões anônimas em festa, em guerra, em luto. Cada uma dessas camadas interessa à poeta nesta geografia, que, sendo humana, é também profunda e inefável, com seus legados de sangue, seu repertório de símbolos cristãos e pagãos, suas fontes, seus campos, seus monumentos.” A presente edição da Global traz as versões em italiano dos poemas concebidas por Edoardo Bizzarri (1910-1975), presentes na primeira edição do livro, publicada em 1968. Formado em Letras na Universidade de Roma, Bizzarri foi crítico literário, teatrólogo e trabalhou como Adido Cultural no Brasil a partir de 1948, tendo chegado a dar aulas e conferências na USP. Também verteu ao italiano obras de outros importantes escritores da literatura brasileira como Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. Em Poemas italianos, Cecília Meireles constrói um mosaico de versos alicerçado na rica herança histórico-imagética que a Itália legou à humanidade. A autora apresenta não só uma realidade contemplada, mas permite também as diversas possibilidades de reviver cada um desses versos. Somos convidados pela autora a contemplar a beleza e o mistério de recantos da Itália: a sólida grandeza do Coliseu, a encantadora Fontana di Trevi, os impressionantes seres petrificados em Pompeia e tantos outros. A poeta e ensaísta Mariana Ianelli pontua na apresentação desta edição que “camadas e camadas de tempo compõem a matéria desses ‘poemas italianos’, séculos e séculos de Deus e deuses, madonas, santos, soldados, imperadores, artistas, filósofos, multidões anônimas em festa, em guerra, em luto. Cada uma dessas camadas interessa à poeta nesta geografia, que, sendo humana, é também profunda e inefável, com seus legados de sangue, seu repertório de símbolos cristãos e pagãos, suas fontes, seus campos, seus monumentos.”A presente edição da Global traz as versões em italiano dos poemas concebidas por Edoardo Bizzarri (1910-1975), presentes na primeira edição do livro, publicada em 1968.Em Poemas italianos, Cecília Meireles constrói um mosaico de versos alicerçado na rica herança histórico-imagética que a Itália legou à humanidade. A autora apresenta não só uma realidade contemplada, mas permite também as diversas possibilidades de reviver cada um desses versos. Somos convidados pela autora a contemplar a beleza e o mistério de recantos da Itália: a sólida grandeza do Coliseu, a encantadora Fontana di Trevi, os impressionantes seres petrificados em Pompeia e tantos outros. A poeta e ensaísta Mariana Ianelli pontua na apresentação desta edição que “camadas e camadas de tempo compõem a matéria desses ‘poemas italianos’, séculos e séculos de Deus e deuses, madonas, santos, soldados, imperadores, artistas, filósofos, multidões anônimas em festa, em guerra, em luto. Cada uma dessas camadas interessa à poeta nesta geografia, que, sendo humana, é também profunda e inefável, com seus legados de sangue, seu repertório de símbolos cristãos e pagãos, suas fontes, seus campos, seus monumentos.”A presente edição da Global traz as versões em italiano dos poemas concebidas por Edoardo Bizzarri (1910-1975), presentes na primeira edição do livro, publicada em 1968.