O atendimento clínico no Sistema Único de Saúde (SUS) foi se constituindo como um material para a produção de narrativas clínicas sobre dependência de drogas e outros psicoativos, numa abordagem que possa orientar as práticas clínicas, permitindo uma reflexão analítica mais ampla. Os usuários de saúde mental, vistos como marginais do ponto de vista do sistema de direitos, ainda são maciçamente mantidos dentro das paredes de confinamento oficial da insanidade, banidos da sociedade, mas agora do lado de fora das paredes, o que evidencia a urgência em saber mais sobre a função desta situação clínica, seus fundamentos e pressupostos básicos.