'Quando éramos deuses', do especialista em ficção histórica Colin Falconer, retira a névoa que envolve o mito para revelar a monarca brilhante, Cleópatra - que falava nove idiomas -, a esposa fiel e a mãe dedicada. O autor fez extensa pesquisa para descobrir a verdadeira história por trás dessa mulher, retratada pelos romanos como promíscua. Política ambiciosa, Cleópatra conduziu seu reinado com maestria graças às suas alianças. O seu percurso foi interrompido por Otavius (Augusto), que pôs fim às suas pretensões na batalha de Actium, onde ela combateu ao lado de Marco Antônio. Descrita como a mulher mais completa que já existiu, Cleópatra herdou do pai, Ptolomeu XII, muito mais do que um país rico. Ela teve de aprender a conviver com traições e intrigas, e também a matar para se manter no poder, construindo, assim, sua fama de sedução e conquista. Em 'Quando éramos deuses', Colin Falconer procura desvelar a verdadeira Cleópatra, fugindo aos estereótipos. Recorre a diversos escritos de autores contemporâneos, que dão uma nova luz e humanidade à rainha. O resultado leva o leitor a uma viagem por dentro dos luxuosos palácios de Alexandria e de Roma, ao Antigo Egito e seus costumes e, principalmente, ao fundo do coração de Cleópatra, uma mulher que prosperou e se impôs em um mundo governado por homens. Página a página, o autor reconstrói a vida dessa personagem inesquecível, símbolo de força e paixão.