Escrito num ritmo que passa subitamente de vertiginoso a elegante e cadenciado - tal como o movimento das baleias - Mundo do fim do mundo, um enorme sucesso editorial na Europa e na América, é um romance destinado a perdurar. Como um canto de amor às boas causas, às coisas boas da vida e, sobretudo, à boa literatura. O protagonista ( e narrador) deste livro parece ter sido construído à imagem e a semelhança do próprio Sepúlveda: também é chileno, também exilado político na Alemanha, também jornalista e defensor do meio ambiente, também viajante incansável, apreciador de vinhos, amizades, bons pratos e longas conversas. E também, como o leitor irá comprovar, um magnífico contador de histórias.