O personagem central desta novela, Leonardo, tem na sua conduta uma avassalante poética, que se contrasta e entretece em seu contínuo desespero. É cruel porque é real. Dotado de ternura porque é onírico. Se imagina sonhado, tentado, aproximado. Acha-se e perde-se num mundo em pedaços. Ele desce nos porões e armazéns da cidade e nos encantamentos da ilha, depositando apenas sua oferenda de sal, não fica, não parte. É inominável. Possui amigos bestializados ou imaginários.