"Os conflitos entre nações são uma constante nos noticiários globais e não raro são solucionados por meio de guerra. Entretanto, como resultado do processo histórico, esse violento como meio de solução de conflitos vem perdendo legitimação, oferecendo espaço para sanções outras que não o desastroso embate bélico entre as nações em conflito. Assim, as relações internacionais estão em processo de alteração de paradigma, uma vez que a crescente defesa dos direitos humanos e a repulsa pela guerra têm inclinado os países a agir por outros meios, destacando-se entre eles as sanções econômicas internacionais. Ciente desse cenário de mudança, o autor de Sanções Econômicas Internacionais repensa o arcabouço teórico e histórico sobre estas sanções de modo a tornar menos fugidias as impressões sobre como essas medidas estão condicionadas pelo direito e pela política internacional. Para isso, é investigado como se desenvolve o processo de imposição de sanções econômicas internacionais e de que forma essas medidas são vistas como necessárias à consecução dos fins a que se propõem. A obra traz grande contribuição com o estudo de caso concreto, por meio do exame da aplicação de sanções econômicas internacionais pela ONU contra o Iraque, quando invadira o Kuwait, traçando um panorama de como se inserem essas medidas no cenário atual do direito internacional e da política internacional."