A coletânea cuidar de quem cuida: trabalhadoras e trabalhadores no acolhimento institucional é composta por cinco capítulos. No primeiro maria ignez costa moreira apresenta e discute o processo de realização da pesquisa e salienta os resultados, enfatizando que uma prática essencial para a qualidade dos serviços de acolhimento institucional para crianças e adolescentes, é a formação continuada por meio de metodologias que permitam a participação ativa dos participantes das equipes das casas. O capítulo 2, de autoria de júnia aparecida ferreira, faz uma análise, a partir da perspectiva construcionista, das narrativas dos operadores da medida de acolhimento institucional, destacando os sentidos por eles produzidos para as suas práticas e as contradições entre o prescrito e o vivido. Vicente de paulo almeida, no capítulo 3 trata da metodologia de oficina de dinâmicas de grupo e expõe a experiência realizada com os trabalhadores das casas de acolhimento institucional, por meio de um projeto de extensão universitária interdisciplinar realizado na puc minas. As oficinas foram organizadas em torno de temáticas geradoras indicadas por esses trabalhadores em um questionário previamente aplicado. As oficinas foram positivamente avaliadas. No capítulo 4, são discutidas, por maria dionísia do amaral dias, as implicações das atividades do cuidado de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e com experiências de violência intrafamiliar, na saúde dos trabalhadores que atuam no contexto das casas de acolhimento institucional. O capítulo que encerra a coletânea é de autoria de dorian mônica arpini e destaca a importância o papel mediador dos educadores/cuidadores com as crianças e adolescentes acolhidos, para que se possa restaurar a possibilidade de fortalecer e criar vínculos afetivos e relações de confiança com os adultos significativos, a autora enfatiza que esta mediação envolve a afetividade