Como despertar no estudante o genuíno gosto pelo aprendizado? É possível tornar criativa a rotina pedagógica, dentro e fora da escola? De que forma adquirir e qual a importância da motivação do pedagogo para o seu desempenho profissional? Lucubrações dessa sorte são comuns entre os bons educadores, cientes de sua valiosa função social. Neste inusitado livro, porém, cabe a triviais artefatos do dia-a-dia destrinchar, de sua privilegiada perspectiva, a rotina de uma professora, avaliando os seus métodos de ensino, anseios e dificuldades. A mala, a lousa, o giz, a sala de aula, o ônibus, a televisão e o espelho - além do próprio aluno, que não é objeto inanimado, mas o sujeito ativo e principal de qualquer mestre -, todos ganham vida e um apurado senso de observação para trazer à tona questões capitais à qualidade da prática educativa. Instigado pelo raciocínio desses personagens, o leitor é levado à reflexão de sua postura e, a partir daí, passa a vislumbrar novas possibilidades e tipos de abordagem.