Voltar à cena para desenhar uma outra cena, eis o risco. Movimento sinuoso no coração do impensado, ao jogo que duplica a cena no agenciamento de uma outra jogada, o retorno ao diferente, aos lances de inusitado, na multiplicidade do pensar e do viver juntos, tal como um devir-matilha, que na dessemelhança dos uivos joga, canta, dança, migra, produzindo uma imagem outra no pensamento. Eis aqui o mote que corta as páginas deste Jogo e música, que engendra mais uma volta do Simpósio Nietzsche/Deleuze, por certo a outra volta do pensamento. No horizonte dessas movimentações vemos vários desdobramentos em dardos arremessados ao aberto das direções, tangenciando os "jogos do mundo", fazendo cintilar em cada grafia o estilo do jogador, mas sobremaneira a singularidade da jogada.