Desde a antiguidade a principal preocupação do homem é afastar de si, tudo o que possa causar o seu sofrimento, preocupação esta comum a todos os povos e raças. Uma das maneiras de se manter afastado deste sofrimento é preservar a saúde e tentar, assim, prolongar um pouco mais a própria vida. Por instinto, mesmo na época em que não havia médicos, o homem aprendeu a conhecer as plantas e a obter de algumas a cura para seus males. Surgiram então homens e mulheres especias que com seu poder de observação conseguiram acumular e aprimorar estes conhecimentos, produzindo ungentos, tinturas, infusões, chás e demais preparados capazes de salvar muitas vidas. Em plantas que curam e cortam feitiços, a autora mostra com clareza o poder das ervas. Existem plantas poderosas capazes de limpar a aura, atrair bons fluidos e auxiliar na cura. Observando a história descobrimos que na Antigüidade a figura do médico está profundamente ligada à magia, e as plantas e ervas faziam parte do seu receituário. Através dos tempos, o homem tem usado folhas, frutos e raízes como meio para cura de enfermidades. Todos esses ingredientes têm segredos para serem preparados e exigem verdadeiros rituais, várias invocações para que sejam usados de forma correta. Os medicamentos alopáticos se desenvolveram, mas a humanidade nunca deixou de lado o hábito ancestral de ver a natureza como uma farmácia viva. O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta e essa variedade de espécies também está a serviço dos cultos e religiões nacionais. Plantas que curam e cortam feitiços fala da medicina mágica praticada no ambiente das religiões populares do Brasil. Neste trabalho o leitor conhecerá alternativas para cura e prevenção de diversas doenças. A jornalista e escritora Maria Helena Farelli também é pesquisadora e tem vários títulos publicados sobre as tradições do Candomblé.