Este volume enfoca o nascimento de uma nacionalidade cultural brasileira, a afirmação de uma inteligência autônoma. O autor continua seu processo analítico mostrando como, diante da tentativa das elites políticas de uma separação entre a inteligência brasileira e a vida nacional, a produção cultural sustentou um trabalho subterrâneo que frutificaria mais tarde. Entre outros nomes representativos de tantas lutas e criações, avultam a obra e a figura do romântico Gonçalves Dias (1823-1864).