Hoje, quando se fala de almanaques, se pensa em revistas em quadrinhos que juntam histórias de diversas pequenas revistas em um volume maior, às vezes, com alguma atividade interativa para crianças. Mas, quando pensamos nos almanaques tradicionais, o último grande almanaque brasileiro de que tenho notícia, foi o espetacular Almanaque Abril que eu me esforçava para comprar anualmente publicado de 1974 até o ano de 2015, quando sucumbiu ao novitatismo e ao poderio dos portais de notícias e de consultas rápidas da Internet. O fim da publicação do Almanaque Abril constituiu uma morte que lamentei profundamente, pois que marcaria simbolicamente a consolidação de uma nova era de superficialismo, de efemeridades e de mesquinhez na formação cultural de nosso povo. Portanto, a ideia de criar almanaques de formação continuada para professores é um resgate da tradição de formação ampla que os antigos almanaques permitiam naqueles tempos. [...]