A escrita de Antonio Barreto é cheia de tempo, infância e imaginação. Faz da palavra um feitiço de cores, sabores, cheiros, texturas e brincadeira. Aqui tudo é possível e a paisagem do quotidiano ganha outros significados. O varal não é para estender a roupa, mas os sonhos! Um fio de tempo vale muito; nele penduram-se as memórias, os sentimentos, o conhecimento e a vida. É envolvendo o leitor num manto lírico e poético que Antonio Barreto faz desta narrativa, um mergulho mágico no universo do faz de conta.