Falar de Racine não é propor uma verdade definitiva de Racine, é participar de nossa própria história, experimentando, a partir de Racine, nossa linguagem. A linguagem aqui utilizada deve muito à psicanálise e ao estruturalismo, embora não pretenda consumá-los. Neste livro estão reunidos textos que constituem uma reflexão sobre a crítica literária, seja de modo direto, quando o autor pede à crítica universitária que assuma a psicologia na qual se baseia, seja de modo indireto, quando confronta Racine com uma das linguagens possíveis de nosso tempo.