Esta pequena biografia-reportagem de/sobre o poeta que fantasiou o próprio nome, como José Américo Olímpio Augusto Cavalcante dos Albuquerques Maranhão Sobrinho é desses trabalhos cujo conteúdo já se diria à espera da leitura e cujo lugar já se garante à cuidadosa guarda das bibliotecas. [...] Mas bem se pode admitir que a dificuldade mesma de uma biografia de Maranhão Sobrinho serviria para incitar ao empreendimento, bastando acrescentar-se a isso a motivação da conterraneidade que aproxima o biógrafo e o biografado. [...] Compreende-se, então, não ser fácil escrever biografias de poetas como Verlaine e Rimbaud... ou, deste outro lado do Oceano, de Maranhão Sobrinho (ou de Augusto dos Anjos – ou de João do Rio, ou de Lima Barreto, se quisermos expandir o caso à nossa prosa literária). Felizmente, para o destino póstumo do poeta maranhense e para a nossa sorte, existe outro poeta, o seu conterrâneo Kissyan Castro, que tomou a peito rastrear os passos de Maranhão Sobrinho [...] e do simbolismo por estes rincões do Brasil. No mais, com os agradecimentos a Kissyan Castro por esta contribuição de aqui por diante indispensável à pesquisa dos estudiosos, é deixá-los comprovar o que dissemos por obrigação de reconhecimento e pelo gosto da boa leitura. [?? por Sebastião Moreira Duarte]