Notadamente autobiográfico, Villette foi o último romance publicado em vida por Charlotte Brontë. Nele, ela atingiu o auge de seu poder artístico. É o trabalho mais completo e profundamente sentido da autora, superando até mesmo Jane Eyre em aclamação da crítica. O livro é narrado por Lucy Snowe, que foge da Inglaterra e de um passado trágico para se tornar preceptora e, mais tarde, professora de inglês em um pensionato francês dirigido por Madame Beck, na cidade fictícia de Villette. Lá, ela inesperadamente confronta seus sentimentos de rejeição, saudade, abandono e luta pelo amor de um homem. Apesar da adversidade e da decepção, Lucy sobrevive para contar a visão irrestrita da jornada de uma vida turbulenta, uma viagem de uma mulher sozinha, os sentimentos conflituosos por dois homens tão diferentes como o fogo e o gelo, Monsieur Paul Emanuel e doutor John Graham Bretton, e um futuro incerto. Virginia Woolf o aplaudiu como a melhor obra de Charlotte Brontë.