Lágrimas para Kalinka, mesmo sendo um livro em homenagem a alguém que partiu sem se despedir, deixando apenas dor e saudade, não foi escrito num estilo comum, tal qual uma biografia. Tampouco foi projetado. Saiu-me de uma só vez, como um parto, porque fez-se sozinho e, ao ser externado, permitiu-me ter a sensação de, enfim, caírem-me as lágrimas que não conseguia derramar. A melhor maneira de fazer esta sinopse (?), é tomar emprestadas as palavras de Drª. Ana Maria Negrão, que, com toda a sua sabedoria, deu-me a honra de prefaciar minhas singelas palavras que relatam a maior dor do mundo: a inversão do natural, quando Deus leva, antes, a filha, deixando zonzos como zumbis, a mãe, o pai, a família, sem...