pensar o imaginário sobre a biblioteca e o profissional que nela trabalha é um dos muitos fios que o leitor pode puxar mas, se quiser, há outros igualmente ricos: a transmissão dos equipamentos culturais inscritos sócio-historicamente desde a antiguidade até a internet, refletindo sobre os modelos de sistemas de informação, eis outro. giulia crippa desenha, com maestria, as formas históricas de representação do conhecimento, do registro, da estrutura de classificação, dos modos de funcionalidade dos suportes textuais e não-verbais. andando pelas trilhas da autora, chegamos a referências como a arca de noé, a torre de babel e o próprio éden. do prefácio de lucília maria abrahão e sousa (profa. dra. da faculdade de filosofia ciências e letras de ribeirão preto, usp – ffclrp)