Por que, quando se ouve uma música, nem sempre a impressão de sua duração coincide com a duração cronológica? Quais seriam os motivos de o tempo, às vezes, parecer contínuo e, em outras, suspenso? Por acaso, nossas concepções de mundo alterariam as obras e estas, por sua vez, nossa visão? A partir de perguntas como estas, o autor inicia sua viagem no tempo musical e penetra, paulatinamente, as entranhas deste instigante universo da escuta.