No livro, Freyre faz uma análise da colonização portuguesa do Brasil, ressaltando as vantagens que a sociedade brasileira adquiriu devido à sua variada composição étnica. O recurso à história comparativa é bastante presente em Novo mundo nos trópicos. Freyre contrapõe, por exemplo, as violências dos regimes ditatoriais em nações da América do Sul à solução brasileira de equilíbrio dos antagonismos, a qual teria dado a luz a uma civilização que tendeu para a assimilação das diferenças na resolução de seus conflitos políticos e raciais. Freyre visualiza a sociedade brasileira como um exemplo de civilização moderna nos trópicos, que soube incorporar valores europeus sem perder as raízes identitárias de sua nacionalidade. Em Novo mundo nos trópicos, Freyre retoma teses cruciais de suas obras anteriores, como sua concepção acerca da condição do país como exemplo de democracia étnica e social, dentro da qual os descendentes de negros e de índios tiveram oportunidade de ocupar posições de destaque na sociedade. Novo mundo nos trópicos reúne dois estudos escritos em duas épocas e dois contextos diferentes. O primeiro é Brazil: an Interpretation, série de seis conferências publicadas em 1945, e o segundo, New World in the Tropics, com os antigos textos acrescentado de quatro novos capítulos, editado em 1969. Escrito no auge da capacidade do autor, este livro oferece a melhor síntese do pensamento de Gilberto Freyre sobre importantes temas.Novo mundo nos trópicos reúne dois estudos escritos em duas épocas e dois contextos diferentes. O primeiro é Brazil: an Interpretation, série de seis conferências publicadas em 1945, e o segundo, New World in the Tropics, com os antigos textos acrescentado de quatro novos capítulos, editado em 1969. Escrito no auge da capacidade do autor, este livro oferece a melhor síntese do pensamento de Gilberto Freyre sobre importantes temas.