Nesta narrativa, o que há são "peripécias", tanto no sentido clássico das aventuras quixotescas quanto no popular das histórias de cordel. Seu ator é um químico húngaro expulso de casa pela Segunda Guerra Mundial, que veio dar com os costados no Brasil via selva boliviana. Ele atravessou a fronteira sem saber, pelo rio Madeira, e aqui ficou, totalmente apaixonado pelo país, atuando como pioneiro da fotografia em cores, do filme publicitário e do cinema: foi dele a primeira versão cinematográfica de O auto da Compadecida (1969) para as telas, com Regina Duarte no papel principal. Jonas, um bom contador de suas aventuras, mostra aqui uma vida gostosa de ler.