Aids, doença privada, virou epidemia, questão social, matéria de saúde pública. Uma dor tão forte, quando sai da intimidade, humilha ainda mais. E o pior: mata. Como enfrentar o preconceito e a falta de políticas governamentais adequadas? Resposta: encarando a realidade com coragem, fé... e alegria. Enquanto houver vida, haverá esperança, que precisa ser realimentada, todos os dias, de solidariedade. Eis a essência deste livro, escrito por quem não lavou as mãos, ante tamanho desafio. Misto de depoimento e ensaio acadêmico, trata-se, na verdade, de um libelo, uma diatribe contra o indivualismo, o salve-se quem puder dos dias que correm.