Primeiro trabalho literário de Adilson Cordeiro. A obra contem poesias que falam de amor, humor, família, amizade, política, religião e outras relações humanas. O autor busca retratar ainda as lembranças dos tempos de criança e adolescência vividos em Pirapora-MG, margem esquerda do Rio São Francisco, com suas águas ora cristalinas, ora barrentas, mas outrora abundantes. O convívio interiorano proporcionou muitas inspirações poéticas, nas subidas e descidas nas águas do Rio, em canoas, barco a vapor e até mesmo nadando. Em 1970, a fim de prestar serviço militar, o autor mudou para Brasília-DF, cidade que aprendeu a admirar e amar. Apreciador imponderável das suas formas retilíneas e uniformes, extraindo motivação poética especial na convivência pacífica do concreto e da natureza aqui existente. Através de concurso público, passou a fazer parte do quadro de funcionários do Banco do Brasil, a partir de 1975, nesta Capital, trabalhando ainda nas também aprazíveis e belas cidades de Maceió-AL e Pirenópolis-GO, incessantes fontes naturais inspiradoras de poesia. Imagine um amor resistível de forma invisível, do mais alto nível, entre o sonho e o cabível.