A construção de um sistema tributário nacional implicava na necessidade de harmonizar a tributação incidente sobre o patrimônio e a renda, a produção e circulação de bens e o comércio exterior. E isso impunha novos desafios ao seu trabalho, pois num país de grande dimensão territorial, acentuadas disparidades socioeconômicas e existência de três níveis de governo, era necessário atentar para a realidade vigente e dispor da flexibilidade necessária para que o sistema pudesse adaptar-se futuramente a mudanças nas condições econômicas e à evolução das ideias políticas. A reforma tributária não podia, portanto, limitar-se a uma reformulação dos tributos. Tinha que estar ancorada em um novo modelo de federalismo fiscal, que também inovou nas regras adotadas para promover a redistribuição de receitas na Federação. Nesse novo modelo, destacava-se a criação do Fundo de Participação de Estados e Municípios, formado pelo aporte de receita de impostos federais e a partilha com municípios da receita do novo imposto estadual sobre a circulação de mercadorias."Em geral, concebemos as viagens como um deslocamento no espaço. É pouco. Uma viagem inscreve-se simultaneamente no espaço, no tempo e na hierarquia social." Assim nos alerta o antropólogo Lévi-Strauss em seu livro Tristes Trópicos. A história de vida de Rubem César aponta exatamente para os desafios vividos por ele e por sua geração e a forma como ele os vivenciou, uma espécie de "intranquilidade produtiva". Ao longo do depoimento de Rubem estão presentes a militância protestante de esquerda, a atuação no Partido Comunista dentro da Faculdade Nacional de Filosofia, o exílio na Polônia, o choque cultural nos Estados Unidos, a vida acadêmica na Universidade de Campinas (Unicamp) após o retorno ao país, a criação do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e do Viva Rio e, por fim, a experiência no Haiti."Em geral, concebemos as viagens como um deslocamento no espaço. É pouco. Uma viagem inscreve-se simultaneamente no espaço, no tempo e na hierarquia social." Assim nos alerta o antropólogo Lévi-Strauss em seu livro Tristes Trópicos. A história de vida de Rubem César aponta exatamente para os desafios vividos por ele e por sua geração e a forma como ele os vivenciou, uma espécie de "intranquilidade produtiva". Ao longo do depoimento de Rubem estão presentes a militância protestante de esquerda, a atuação no Partido Comunista dentro da Faculdade Nacional de Filosofia, o exílio na Polônia, o choque cultural nos Estados Unidos, a vida acadêmica na Universidade de Campinas (Unicamp) após o retorno ao país, a criação do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e do Viva Rio e, por fim, a experiência no Haiti.