Sua doutrina detestável da eleição divina torna inútil qualquer ação missionária ou evangelizadora. Se algumas pessoas estão predestinadas à salvação, então, por simples cálculo aritmético, as outras estão predestinadas à perdição e, como consequência, não é possível fazer nada a respeito disso. Nada poderia ser mais falso do que essas proposições sobre Calvino e sobre o papel da doutrina reformada na evangelização. Mesmo sendo verdade a forte insistência do reformador de Genebra na predestinação, muitas vezes se costuma esquecer que ele trouxe de volta à luz a responsabilidade do homem perante Deus — doutrina que não favorece a letargia nem o fatalismo. Se Calvino, o francês, se