O prólogo de A Cor da Magia estabelece o cenário do Discworld de Terry Pratchett. Homenageando várias lendas, especialmente as indianas, o Discworld é plano e sustentado pelos ombros largos de quatro elefantes gigantescos chamados Berilia, Tubul, Grande T’Phon e Jerakeen, que, por sua vez, estão sobre o casco do tamanho do mundo da tartaruga estelar Grande A’Tuin, que nada lentamente através do abismo. Os astrozoologistas ainda não determinaram o sexo de A’Tuin. Começando como um cenário de quase paródia, no qual Pratchett podia ridicularizar os clichês da fantasia, Discworld criou uma estranha vida própria. Levou algum tempo antes que sua geografia - ainda sem nenhuma garantia de que esteja estabelecida - se fixasse o suficiente para ser mapeada. No Centro está a grande montanha-agulha de Cori Celesti, onde os deuses vivem em seu antigo lar, Dunmanifestin, e jogam dados (ou outro jogo que permita trapacear o suficiente) com as vidas humanas. Em um arco em torno da Borda, o Reino de Krull recupera bens valiosos que bóiam na direção da beirada do mundo, acompanhando o mar que cai na infinita Queda da Borda. Perguntas sobre como esta água perdida é resposta são desaconselháveis. Arranjos são feitos.